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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

ANTRAZ


Carta direcionada ao senador Daschle, com Antraz.



Antes, um pequeno adendo sobre a doença:Antraz é uma infecção causada pela bactéria Bacillus anthracis. Antraz normalmente aparece em animais como gado bovino, camelos, ovelhas, antílopes e cabras e outros animais herbívoros), mas também pode aparecer em pessoas expostas a animais infectados ou aos seus produtos. A grafia correta é antraz em português, e anthrax em inglês.


Em outubro de 2001, depois dos devastadores ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono, imprensa e autoridades americanas receberam cartas contendo esporos da bactéria antraz. Os envelopes traziam mensagens (em péssimo inglês) pregando a morte dos infiéis ocidentais e o triunfo do Islã. Mas, segundo a bióloga americana Bárbara Hatch Rosenberg, as cartas não foram enviadas por um terrorista muçulmano, e sim por um cientista dos Estados Unidos que apenas usou os ataques de 11 DE SETEMBRO DE 2001 como cobertura para suas atividades. E, pior ainda, o FBI sabe quem é ele, mas prefere não revelar o nome do culpado.Bárbara Hatch Rosenberg não é uma paranóica de carteirinha que passa o tempo inventando conspirações. Especialista em Biologia Molecular, a americana é uma das maiores autoridades do mundo em armas biológicas e foi consultora da Casa Branca durante o governo Clinton. Rosenberg afirma que o culpado pelo ataque de antraz é um pesquisador que trabalhava no Instituto Militar de Pesquisas de Doenças Infecciosas de Fort Detrick, em Maryland. Os bioterroristas tinha, segundo ela, dois objetivos bem definidos:


1.Vingar-se do governo americano, seu antigo empregador, pois havia sido demitido alguns meses antes.


2.Provar a um possível novo empregador como é competente na produção e manipulação de armas biológicas.


Ou seja, o ataque com antraz é apenas mais um caso de empregado demitido com raiva do patrão. O vilão, porém, não pode ser preso, pois conhece a fundo segredos militares que, se revelados, deixariam os Estados Unidos numa situação bastante delicada. Bárbara Hatch Rosenberg não revela que segredos são esses, mas dá uma pista: oficialmente, os Estados Unidos não desenvolvem pesquisas na área de bioarmamentos desde 1972, quando assinou, com diversos outros países, o Tratado de Não-Proliferação de Armas Biológicas. Se alguém levantasse suspeitas sobre a conduta americana, o país teria de abrir seus laboratórios para a inspeção da ONU. Igualzinho ao Iraque na época de Saddam Hussein.

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