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domingo, 16 de março de 2008

Campanha pessoal em favor da conscientização da ignorância pública


A primeira burrice da Humanidade....






Começo por aquilo que nunca foi num passado pouco distante. Aquilo que se sabe, mas não se espera. A decepção, que na eminência do ato, jamais existiria. Começo por aquilo que pensava saber e que desconhecia. Afinal, como saber da natureza humana um mero observador passivo de atos que, de tão obsoletos e passíveis, alcançaram o esquecimento e depois a indiferença?
Depois de tantos transtornos compulsivos (e convulsivos), como esperar, diante de tanta serenidade despreocupada, algum lapso de culpa qualquer que seja. Ah, maldita rotina repetitiva que me condiciona a achar errado àqueles que me parecem demonstrar tanta hipocrisia e frios interesses supérfluos. Mal posso esperar para terminar o que comecei, e só então ter paz e deixar de refletir sobre tanta estupidez.


Eu sou canhoto.

“Esquerdo, torto, vesgo, desviado, canhoto” e outros tantos adjetivos com denotações pejorativas. Esta é a definição de “esquerda”, encontrada num dicionário de Língua Portuguesa. Neste mesmo, lê-se, em contraponto, a “direita”: “íntegro, justo, virtuoso, conforme a lei”. Se tomarmos como exemplo os adjetivos aqui citados relativos aos termos discutidos, é impossível não associarmos tais definições com a doutrina persa de Manes (215-275), na qual o Universo é regido por duas forças opostas e inconciliáveis; o bem e o mal. O maniqueísmo, praticado por milhares de anos e firmado pelas religiões tradicionais, não pode e nem deve ser associado às questões da vida em si, até porque, de um ponto de vista central, existem características positivas e negativas em ambas orientações.

Assim, para concluir e chegar “Até o fim”, cito Chico Buarque:

Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim …









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