Leitores ao redor do Mundo

domingo, 14 de junho de 2015

A Conspiração John Lennon


John Lennon nasceu em Outubro de 1940, na cidade de Liverpool, Inglaterra. Alcançou a fama mundial na banda de maior sucesso de todos os tempos, os Beatles, e junto com Paul McCartney, formou talvez o que seria a melhor dupla de compositores da história. Com o fim dos Beatles em 1970, Lennon seguiu sua meteórica carreira solo nos anos 70, onde tornou-se o ativista anti-guerra mais perigoso dos Estados Unidos.
Lennon lançou sucessos como Imagine, Give Peace a Chance, Happy Xmas (War is Over), Mind Games e muitas outras, uma grande maioria fazendo um apelo pela paz, na Guerra do Vietnã, que teve seu fim em 1975.
Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. 
O rapaz, chamado Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, disparou 5 tiros com revólver calibre 38, os quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. 
John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.

A conspiração

Tudo começou em 1971, quando Lennon realizou o concerto Free John Now Rally, pela libertação do poeta e ativista político americano John Sinclair, preso por porte de maconha. Até 1976, a vida do roqueiro foi investigada por espiões e grampos telefônicos, virando um dossiê de 300 páginas. 
O FBI e a CIA julgavam Lennon um radical muito perigoso, porque o astro sabia se comunicar com milhões de jovens, através de suas músicas e apresentações. Qualquer ideia subversiva seria facilmente aceita pela juventude norte-americana.
O governo precisava detê-lo de qualquer forma, pois estava em jogo a segurança da nação. Segundo Bresler, a solução encontrada foi a mesma já destinada a Martin Luther King e outros líderes populares do país: o extermínio. 
Entretanto, no ano de 1976, os republicanos perderam as eleições presidenciais para os democratas. O novo presidente, Jimmy Carter, "protegeu" Lennon da polícia federal e do serviço secreto e deram a John o green card. Lennon decidiu fazer um retiro profissional, sob a alegação de acompanhar o crescimento de Sean, seu segundo filho, o primeiro com Yoko Ono. Foram anos de paz, nos quais ele e a família puderam viver em segurança nos Estados Unidos.
Esses anos de paz foram seus últimos de vida. Nas novas eleições no começo da nova década, os republicanos venceram a guerra e retornaram ao poder. Nessa mesma época, Lennon lançava o álbum Double Fantasy, que estourou nas paradas de sucesso. Então, o recém-eleito presidente resolveu iniciar seu mandato sem o temido ativista.
William Casey, administrador da campanha vitoriosa de Ronald Reagan, nos anos seguintes se tornaria um dos mais poderosos chefes da CIA. Ele tinha carta branca para assassinar John Lennon antes do final de 1980. 
O assassino, Mark Chapman, já estava sendo preparado pelo programa de controle mental do serviço secreto americano. Ele viajaria do Havaí para Nova York, procuraria a vítima e mataria Lennon a sangue frio, à frente de testemunhas (Yoko Ono e o porteiro do Dakota) que, posteriormente, o identificariam como o criminoso. 
Não há dúvidas que Chapman disparou os 5 tiros mirando a morte de John. Mas a contradição afirma que não foi ele quem projetou o assassinato. Chapman foi condenado pela Justiça estadunidense alegando que ele buscava seus 15 minutos de fama, e obviamente, conseguiu, não só 15 minutos, mas muitos anos.
Entretanto, o detetive Arthur O’Connor, a primeira pessoa a conversar reservadamente com o assassino, afirmou que a acusação não fazia sentido, pois Chapman sempre evitou a imprensa. Por que alguém em busca da fama se negaria a dar entrevistas? 
Vários meses após o acontecido, Chapman afirmou que matara Lennon para promover a leitura do livro O Apanhador no Campo de Centeio, já mencionado acima. Antes de ser preso, nunca tinha comentado com amigos sobre a obra do escritor americano.
Na prisão, Chapman declarou à BBC: “Ele (Lennon) passou por mim e então ouvi na minha cabeça, ‘faça, faça, faça’. Não me lembro de mirar. Apenas puxei o gatilho com força, cinco vezes”. Que vozes eram essas? Chapman não tinha passado de maluco.  Pelo contrário, ele tinha uma vida social normal e era um excelente monitor em acampamentos de meninos. Será que alguém estaria controlando a mente de Mark Chapman?
David Shayler, ex-agente do MI5, afirmou que os governos britânico e americano trocaram informações sobre a suposta doação de 75 mil libras do músico ao IRA, grupo de terrorismo irlandês. Sob suspeita de apoiar e patrocinar os terroristas irlandeses, Lennon precisava ser eliminado. 
Yoko Ono, negou a ligação do marido com o IRA e lembrou que ele defendia os direitos civis e de paz. Entretanto, os arquivos existem e estavam classificados pelo FBI como de “segurança nacional”. Isso prova que o garoto de Liverpool era investigado de perto pelas inteligências americana e britânica no início dos anos 70. 
E você, leitor? Acredita que o governo dos Estados Unidos mandaram matar John Lennon? Mostre sua opinião, não deixe de tomar a pílula vermelha!

Nenhum comentário: