Dia 31 de dezembro é o único dia do ano no qual compartilhamos dos mesmos sentimentos, no qual uma onda intensa e incrível inunda a gente por dentro, e bem, isso tem um nome bem simples: esperança.
E a gente deseja tanta coisa, né? E repare: sempre as mesmas coisas, todo ano. Não que isso seja ruim, ao contrário, só queremos mais daquilo que é bom pra gente e nossa sobrevivência plena: paz, saúde, realizações dos nossos projetos, bons tempos na área profissional, um novo amor ou a plenitude da relação já de muito tempo. E claro, o faz-me rir, money, dim dim, verdinhas, onças, cash, dilmas, pilas, ou dinheiro mesmo, pra você que gosta de ir direto ao ponto. Um mal necessário, não é mesmo? Ele compra a felicidade material, mas nunca esqueça de que nossos maiores valores não são comprados, e sim conquistados, com suor e, muitas vezes, dor.
Mas o que seria de nós sem os desejos, sem esperanças, e melhor, sem a partilha desses sentimentos? Porque o que move o mundo não é o individualismo, mas sim o conjunto, como um relógio, que funciona perfeitamente com dezenas de pecinhas minúsculas. É a gente e esse planeta imenso e abençoado. Queremos que tudo fique bem pra gente, nossa família e nossos amigos, e nossos amigos pensam o mesmo para outros vários amigos, e em como uma corrente elétrica isso se espalha rapidamente, contagiando a todos. É nesses momentos que se revelam as pessoas boas que somos ou que ainda podemos tornar a ser, e acreditar nisso é fundamental.
Com esse pensamento quero desejar a cada leitor deste humilde (com todo o significado real dessa palavra) blog um felicíssimo 2012, com tudo de bom que você possa desejar, e com muita força e fé pra enfrentar as dificuldades que virão, mas que são necessárias pra nos tornar fortes o bastante pra no final ganhar, seja o que desejou ou que seja mais aprendizado, importante pra construção de nós mesmos. Nada de fim, e sim de um novo ciclo, que se repete a cada 365 dias, ou seja, sempre é um novo começo.
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